sexta-feira, 29 de março de 2013

11º Salãozinho de Humor de Piracicaba



Premiados de 2012 - Foto: Carol Fontes

Colocar em prática a criatividade para a produção de desenhos que despertem o riso e a crítica é a proposta que o Salãozinho de Humor de Piracicaba faz aos estudantes de 7 a 14 anos. As inscrições para a 11a edição do concurso estão abertas até 12 de agosto.

O Salãozinho segue os mesmos moldes do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, que celebra 40 anos em 2013 e será realizado de 24 de agosto a 20 de outubro, no Engenho Central. Os desenhos passam por uma comissão de seleção e premiação, que avalia qualidade, linguagem e técnicas utilizadas. Os três primeiros colocados recebem prêmios, divididos em duas faixas etárias: 7 a 10 anos e 11 a 14 anos.

Uma das exigências é que os participantes estejam matriculados em escola pública ou particular. Cada estudante pode enviar até duas obras nas categorias charge, caricatura, cartum ou tiras/história em quadrinhos. São aceitos desenhos com qualquer técnica e com tema livre. O regulamento está no blog www.salaodehumor.blogspot.com.

Realizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria da Ação Cultural e do CEDHU Piracicaba (Centro Nacional de Humor Gráfico), o Salãozinho tem como parceiros a Diretoria de Ensino de Piracicaba e a Secretaria Municipal de Educação. “O desenho é uma linguagem universal e as crianças se comunicam facilmente por meio dele, por isso o Salãozinho de Humor é um sucesso a cada edição”, diz Rosângela Camolese, secretaria da Ação Cultural.

TEMAS RECORRENTES - O esporte predominou como tema nas caricaturas da edição anterior, com os jogadores Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Figuras políticas como a presidente Dilma Rousseff e o deputado Tiririca ganharam divertidas versões, como os personagens da Turma da Mônica e Chaves. Assuntos como meio-ambiente, redes sociais e uso das tecnologias foram abordados nas charges e tiras.

Em 2012, o Salãozinho recebeu 3.400 inscrições de 58 escolas. A exposição teve 255 desenhos. Na categoria 7 a 10 anos, o carioca João Ruiz Alves Cavalcante se classificou em primeiro lugar com a caricatura de Barack Obama. Letícia Namie Hyonemoto, de Piracicaba, venceu a categoria 11 a 14 anos com a charge do hit Para Nossa Alegria.

SERVIÇO – Inscrições para o 11º Salãozinho de Humor de Piracicaba. Até 12 de agosto. Envio de trabalhos: CEDHU Piracicaba (avenida Maurice Allain, 454, Parque do Engenho Central, Piracicaba - SP, CEP 13405-123). Mais informações: (19) 3403-2615, 3403-2621 e 3403-2620, pelo e-mail contato@salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br ou pelo site  www.salaodehumor.piracicaba.sp.gov.br
Via EMT

quinta-feira, 28 de março de 2013

São Paulo é Legal pela Editora Olhares


Chega ao mercado literário infantojuvenil o livro "São Paulo é Legal", que introduz as questões em volta do conceito de patrimônio histórico para crianças, com textos leves e ilustrações divertidas. São monumentos, prédios, museus, parques e até bairros inteiros como ponto de partida para falar sobre o tema com os pequenos. 
Editada pela Olhares, a série “Cidades Para Crianças” é assinada pela historiadora Vanessa Sobrino e pelo ilustrador Bernardo França. 
O lançamento do São Paulo é Legal será no próximo dia 23 de março, a partir das 16h, na Livraria da Vila, na Alameda Lorena (Jardins). Fonte: Zine HQ.

Uma pedagogia poética para crianças pela Ed. Adonis


Livro de Severino Antônio e Katia Tavares é a mais nova contribuição para a educação e será lançado com o selo ADONIS 
Cada criança é feita da matéria do mundo, da circulação da vida, das circunstâncias históricas e sociais; mas, ao mesmo tempo, feita de sonhos, movida por desejos e sentidos que descobre ou atribui à vida. A criança não é uma folha em branco a ser escrita; um vaso a ser preenchido; um autômato a ser programado. Também não é um filhote a ser adestrado.
É um sujeito humano em formação. Inacabado, desde o nascimento, precisa ser educado para permanecer vivo e para recriar a vida.
Precisa ser educado para trazer à tona suas possibilidades humanas, para despertá-las e desenvolvê-las, para tornar-se o que é, e o que pode vir a ser.
O trecho acima são palavras iniciais do livro "Uma pedagogia poética para crianças" que Severino Antônio e Kátia Tavares escreveram.
O lançamento de "Uma pedagogia poética para as crianças" ocorreu no último dia 24 de março no Quiosque Gostinho de Leitura - (Av Brasil, 2525 | Zoo Americana)
Texto completo e maiores informações no site: www.editoraadonis.com.br.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Exposição "Traços Pelos Direitos Humanos"




Os cartunistas sempre estiveram presentes, e com papel de destaque na luta pela democracia, pela liberdade, e pelos direitos humanos e agora não poderiam ficar de fora de toda esta polêmica envolvendo Marcos Feliciano e a Comissão de Direitos Humanos.
Por este motivo nós, do Instituto Henfil, convocamos todos os cartunistas a participarem desta exposição, enviando seus desenhos em alta definição, tamanho A3 para o e-mailinstitutohenfil@gmail.com escrevendo no corpo do e-mail : "autorizo o uso do meu desenho na exposição "Traços Pelos Direitos Humanos" do Instituto Henfil.
E convocamos toda a população consciente e que não compactua com este absurdo que está acontecendo, a divulgar, convidar seus amigos e comparecer no dia da abertura!! Associação Brasileira de Imprensa - Rua Araújo Porto Alegre, 71 - Centro - Rio de Janeiro
Via EMT 

Continua aberto o período de inscrições para o 7º Concurso Cultural da Turma do Gabi



Continua aberto o período de inscrições para o 7º Concurso Cultural da Turma do Gabi –Desenho, promovido pelo Estúdio EMT em parceria com a Prefeitura por meio da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba. O concurso, que neste ano terá como tema “Consciência Negra”, é direcionado a crianças e adolescentes com idades entre 9 e 14 anos.
São aceitas todas as técnicas de desenho, que devem ser feitos em papel ofício e constar o nome completo do autor escrito na parte superior frontal do trabalho. Juntamente com o desenho deverá ser enviada a ficha de inscrição preenchida com os dados do autor para o seguinte endereço: Casarão Cultural Pau Preto, Rua Pedro Gonçalves, 477, Jardim Pau Preto, Indaiatuba – SP, CEP: 13.330-210. Os desenhos também podem ser entregues diretamente na secretaria do Casarão. O período de inscrições seguirá até o dia 29 de junho.
Os autores dos três melhores trabalhos serão premiados com um ‘tablet’ cada e outros três desenhistas receberão uma menção honrosa e kits com revistas da Turma do Gabi. O regulamento completo e a ficha de inscrição estão disponíveis no site www.turmadogabi.com.br. A equipe do Estúdio Moacir Torres selecionará os trabalhos para exposição no Casarão Cultural Pau Preto, prevista para julho. Mais informações pelos telefones: (19) 3875-8383 ou 3834-6319. Texto: Darlene Ribeiro (Assessoria de Imprensa – PMI).
Via EMT

Brasil 1500 - Caminho das Índias encerra trilogia - Devir



Devir fechará a inusitada história do descobrimento do Brasil com o terceiro e último volume da trilogia Brasil 1500, escrita por Fábio Fonseca e ilustrada por Andrei Miralha e Otoniel Oliveira.
A saga se passa no final do século 15, época que ficou conhecida como o período das grandes explorações. Destemidos navegantes partiam em missões pelos mares sem saber se, um dia, retornariam às suas pátrias, movidos apenas pelos sonhos e promessas de riquezas. No entanto, por trás dessas expedições europeias, houve muitas intrigas, disputas políticas e espionagem.
E é nesse cenário repleto de mistérios e aventuras sem limites que a história do descobrimento do Brasil ganha novos contornos.
Em Brasil 1500 - Volume 3 - Caminho das Índias (48 páginas, formato 20,5 x 27,5 cm, R$ 26,50), o leitor acompanhará a expedição de Cabral em busca do tão cobiçado caminho das Índias, mas muitas coisas acontecerão nesta aventura que mudará a vida de Gonçalo.
Os volumes anteriores foram Brasil 1500 - Segredo de Estado (em novembro de 2011) e Brasil 1500 - Volume 2 - Chegada ao Paraíso (junho de 2012).
Via EMT

Concurso de Quadrinhos de Cachoeiras de Macacu -



I Concurso de Histórias em Quadrinhos de Cachoeiras de Macacu é uma iniciativa da Secretaria de Cultura em parceria com o blog HQFan e visa fomentar, reconhecer e premiar criações literárias da chamada Nona Arte.
As inscrições estão abertas até o dia 3 de maio nas categorias InfantilJuvenil e Livre.
Os participantes devem enviar histórias em quadrinhos cujo conteúdo temático fale, aborde, mencione ou cite elementos da identidade cultural da cidade de Cachoeiras de Macacu, como suas lendas, mitos, curiosidades, história oral, história escrita, cotidiano, cenários, personagens e memória da cidade.
Os vencedores terão suas histórias publicadas numa revista exclusiva, com tiragem de 1.000 exemplares, que será distribuída entre os vencedores e a organização do concurso.
Confira o regulamento completo clicando aqui.
Via EMT

sábado, 23 de março de 2013

Mas que diabos é esse Twoo, serviço que passou a lotar sua caixa de e-mails?


twoo
A onda de redes sociais mexe com a criatividade dos internautas. Tanto que alguns deles resolvem aproveitar a ideia da convivência e amizades online para desenvolver sua própria rede, com o propósito que lhes vier à cabeça. Foi assim com o Badoo, aquela rede social de encontros (nem sempre) amorosos que acabou ficando mal vista aos olhos da sociedade virtual por dois motivos: o que era pra ser "um meio de conhecer gente nova" acabou virando "site de pegação"; e seus constantes e-mails enviados a quem nem sequer participava do grupo irritou muita gente por aí.
Como foi muito bem observado pelo pessoal do Tecnocracia, o Badoo pisou tanto na bola que seus e-mails acabaram se tornando rapidamente identificados como SPAM pela maioria dos programas e enviados automaticamente para o lixo eletrônico.
Twoo
Agora, a nova onda de SPAMs é o Twoo, uma rede social belga que virou novidade internacional e tem a mesma premissa do Badoo. O grande problema é que a turma do Twoo não parece se preocupar muito com a reputação do internauta e acaba "queimando seu filme" na web, sem que ele imagine que isso possa estar acontecendo. A prática de SPAM é abusiva – e já pode ter gente achando que você está no Twoo, cadastrado na vitrine virtual, ou à procura de um relacionamento estranho.

Entenda o que é SPAM

O termo SPAM foi adotado pelos internautas graças à inspiração em um sketch do grupo de comediantes ingleses Monty Python. No quadro, os humoristas se referem a uma carne enlatada da marca SPAM, e o enredo da década de 60 associado às mensagens repetitivas e não solicitadas acabou colando com a prática do envio de e-mails sem autorização da era contemporânea.
Se você curte humor britânico, vale a pena dar umas boas risadas com o sketch:

Twoo, o spam e a sua reputação

O grande problema da nova rede é utilizar dos contatos de uma pessoa para conseguir atrair mais usuários. Ultimamente, o número de reclamações de internautas que vêm recebendo e-mails de amigos adicionando-os como contatos e convidando-os para a nova rede está crescendo abruptamente. Só que, na verdade, o remetente do e-mail nem faz ideia do que está sendo veiculado em seu nome. Trata-se apenas de uma obra do Twoo. 
Afinal, você conhece alguém que esteja nessa rede social? Já entrou lá para verificar? Se sua curiosidade fez com que você clicasse em algum link para conhecer a nova rede, seja por um convite ou navegando na internet, pode esperar que lá vem bomba. Isso pode ser o suficiente para que seus dados sejam utilizados para que o Twoo comece a enviar e-mails em seu nome.
Segundo o Twoo, a discrição de seus usuários permanecerá intacta: não será exibido o nome do perfil, nem fotos, nem informações adicionais. Mas utiliza de seus dados para disparar e-mails para todos os seus contatos – incluindo parentes, cônjuge, namorado(a), contatos antigos, colegas de trabalho, chefe, profissionais de outras áreas – dizendo que você faz parte da rede. É, no mínimo, desconcertante. E difícil de explicar.

Já entrei, e agora?

Se você caiu na pegadinha, ou acabou clicando no link por curiosidade e logo saiu da página, pode se preparar: no mínimo, metade dos seus contatos já recebeu um e-mail seu convidando para conhecer a rede de pegação. O único jeito de acabar com isso é remover a conta.
Deletar TwooJá tem muita gente buscando uma forma de sair da rede social
Se você tem o aplicativo do Twoo no Facebook, vá até Configurações de Conta, selecione a opção Aplicativos/Apps na coluna da esquerda e delete o Twoo, clicando no [x] à direita. 
Agora, se você não faz ideia de que o Twoo conseguiu enviar tantos e-mails em seu nome convidando seus amigos a fazerem parte da rede, terá de fazer seu login e remover sua conta. Para isso, basta clicar em Conta/Editar e escolher a primeira opção de dados básicos. Nela, você visualizará a opção remover/apagar sua conta. Continue com o procedimento até sair por completo do Twoo.
Conseguiu sair dessa? Passou apuros com e-mails enviados em seu nome? Conte pra gente!

Fonte: http://canaltech.com.br/dica/redes-sociais/o-que-e-twoo-como-sair/#ixzz2OP36v7ue 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Curso em São Paulo aborda o contexto social das histórias em quadrinhos

CAIXA Cultural São PauloA CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111, São Paulo/SP) promoverá, de 2 a 13 de abril, o curso De quadro a quadro: uma história das HQs.
Ministrado por André Luís Sanchez Cezaretto, o curso tem como objetivo mostrar a arte e a importância dos quadrinhos no Brasil e no mundo. As inscrições são gratuitas e o patrocínio é da Caixa Econômica Federal.
Desde a origem dos gibis, entre 1920 e 1930, a popularidade das histórias em quadrinhos só vem crescendo. Sob a forma de gibis, tiras, charges de jornal, desenhos animados e animações de cinema, as HQ têm sido reconhecidas como uma poderosa ferramenta para disseminação de ideias e formação de opinião.
O curso parte da premissa de que há uma profunda relação entre as histórias em quadrinhos e o período em que são produzidas. Desse modo, as aulas vão abordar a trajetória das HQs em duas frentes interligadas: análise dos contextos históricos em que foram produzidas, no sentido de perceber as relações entre elas e o mundo no qual surgiam; e análise das linguagens específicas, desenvolvidas pelos quadrinhistas para a criação das narrativas.
Serão abordados temas como o surgimento da caricatura e das charges, o nascimento dos gibis, os super-heróis e os mundos da Segunda Guerra e da Guerra Fria, os quadrinhos na era da contracultura e a explosão deles no Brasil dos anos 1980.
Com dez aulas de aproximadamente duas horas cada, o curso será realizado de terça a sexta-feira, das 19h às 21h, e aos sábados, das 10h às 12h.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas, a partir de 25 de março, pelo telefone 0-XX-11-3321-4400. Os participantes receberão material didático exclusivo, com capítulos referentes às aulas, bibliografia e ilustrações.
Via UHQ

quinta-feira, 21 de março de 2013

Gibiteca de Quatro Barras oferece curso gratuito de HQ


Gibiteca de Quatro Barras retoma suas atividades com força total.
Para alegria geral, o curso de Histórias em Quadrinhos e Desenho abre as inscrições pra 2013.
Desde que o curso foi implantado pela Secretaria de Cultura em setembro de 2010, mais de 300 alunos frequentaram as oficinas, que são totalmente grátis.
As aulas são ministradas por  módulos, iniciando com a estruturação do desenho e conceitos da como fazer uma página de História em Quadrinhos.
O curso aborda o estilo Mangá, mas este ano apresentará aos alunos técnicas  de cartum e comics.
Além do curso, a Gibiteca conta com um acervo de mais de 7 mil gibis dos mais variados temas, além de promover palestras, concursos e eventos.
Aulas: quinta e sexta feira, período manhã e tarde.
início: 4 de Abril
INSCRIÇÕES/INFORMAÇÕES:
CASA DA CULTURA DE QUATRO BARRAS - RUA NILO FÁVARO, 853 - CENTRO
FONE: (41) 3672-3154 

Heróis dos quadrinhos dão aula de finanças para crianças, com histórias e jogos gratuitos pela internet


A revista "Os Vingadores: salvando o dia" foi lançada pela marca de cartões Visa
Vilões da ficção, que nada! O novo desafio de Homem Aranha, Hulk, Thor, Homem de Ferro e companhia é bem real: os super-heróis dos quadrinhos foram convocados para dar uma lição de finanças pessoais à criançada e, de quebra, ajudar a salvar o bolso de muito adulto.
Em forma de revista em quadrinhos, os conceitos básicos de economia são ensinados em meio à guerra entre heróis e vilões. O exemplar especial “Os Vingadores: salvando o dia” (leia AQUI a revista dos Vingadores) foi criado pela Marvel Comics, a pedido da marca de cartões Visa, e já começou a ser distribuído gratuitamente em escolas, além de estar disponível no site do programa Finanças Práticas (http://www.financaspraticas.com.br/).
— A ideia é apresentar o conceito de educação financeira de uma forma lúdica e atraente para um público que vai desde a criança recém-alfabetizada até adolescentes e adultos — ressalta a gerente de Relações Corporativas da Visa, Sabrina Sciama.
Os super-heróis são a nova estrela do site Finanças Práticas, que já vem fazendo sucesso entre jovens nos últimos meses com um jogo online, também gratuito, em que os conceitos de economia são passados durante uma partida de futebol (acesse AQUI o jogo de futebol).
Autor do livro “Pais inteligentes enriquecem seus filhos”, Gustavo Cerbasi elogia a iniciativa:
— De nada adianta querer ensinar a criança a lidar com dinheiro usando conceitos quadrados ou sermões. É preciso ser atraente. Jogos e quadrinhos são perfeitos.
No bê-a-bá financeiro

Não são apenas os super-heróis que se unem para salvar o orçamento. Outros personagens famosos entre a criançada também dão lição de economia. A Turma da Mônica tem uma edição educativa — distribuída gratuitamente no país pela ONG paulista SOS Consumidor — sobre superendividamento. A revista, entretanto, não tem versão online.
— A história mostra o pai da Magali desesperado por não ter como pagar pelo excesso de consumo da filha. Os personagens aprendem, então, que não é preciso nenhuma fórmula mágica para eliminar os supérfluos. A revista teve um enorme sucesso — conta a presidente da ONG, Marli Sampaio.
O Serasa também usa uma turminha simpática para falar sobre gastos e poupança. No exemplar em quadrinhos “Dinheiro não é brincadeira”, voltado para crianças recém-alfabetizadas e disponível no site http://www.serasaexperian.com.br/gibi/, personagens como Mauricinho e Pedrinho aprendem, ao mesmo tempo em que ensinam, conceitos como dívida e crediário, além de como custam caro seus sonhos de consumo.
O site do Banco Central (www.bcb.gov.br) também tem uma parte exclusiva para crianças e adolescentes, o BC Jovem. Há jogos, curiosidades, dicas e material para pesquisas escolares. Tudo gratuito.
Como ensinar em casa
Cofrinho: a partir dos 4 anos, a criança já pode ganhar suas primeiras moedinhas. É nesse momento que conceitos como caro e barato começam a ser despertados. O ideal é usar um cofrinho colorido como estímulo na hora de ensiná-la a economizar.
Primeira carteira: por volta dos 7 anos, a criança já tem uma noção maior de gastos. Ter uma pequena verba para a compra de doces, lanches ou revistas, por exemplo, pode ser um pontapé para uma organização financeira mais madura.
Mesada: a chegada da pré-adolescência é um bom momento para o início da mesada. Mas apenas com controle, e se a criança já demonstrar responsabilidade na hora de gastar seu próprio dinheiro. Abrir uma caderneta de poupança pode ser um estímulo para planos de médio e longo prazos.
Dia a dia: use a rotina a favor da educação financeira. Ao fazer compras, por exemplo, mostre a criança como se usa o cartão de crédito ou como é fundamental conferir o troco recebido.
Valorização: evite dar presentes caros fora de época. Essa é uma forma de tentar fazer com que a criança seja menos consumista.
Organização: Ter uma planilha de gastos ajuda na organização financeira dos pequenos. Baixe aqui uma versão gratuita e adaptada para crianças, com o tema dos Vingadores.

Via EXTRA

quarta-feira, 20 de março de 2013

7º Concurso Cultural da Turma do Gabi


As inscrições para o 7º Concurso Cultural da Turma do Gabi - Desenho serão até o dia 29 de Maio.
O EMT – Estúdio Moacir Torres e a Fundação Pró-memória de Indaiatuba (SP) estarão realizando até Julho deste ano o 7º Concurso Cultural da Turma do Gabi – Desenho.
Este ano a comissão organizadora do concurso escolheu como tema: CONSCIÊNCIA NEGRA. Os participantes (de 9 a 14 completos) devem fazer um desenho com esse tema e enviar para: Rua Pedro Gonçalves, 477, Jardim Pau Preto, CEP: 13.330-210, Indaiatuba, SP. Ou entregar direto na secretaria do Casarão Cultural Pau Preto.
Serão oferecidos aos autores dos três melhores desenhos um “Tablet” cada, e as três menções receberão um kit com revistas da Turma do Gabi.
O regulamento completo e ficha de Inscrição estão disponíveis no site: www.turmadogabi.com.br
Os trabalhos escolhidos pelo júri para a exposição receberão certificados de participação.
Maiores informações poderão ser obtidas nos telefones: (19) 3875-8383 ou 3834-6319.
Uma realização do Estúdio EMT e Fundação Pró-Memória e Apoio da Prefeitura Municipal de Indaiatuba (SP)

Via e-mail

ProAC, em São Paulo, pode voltar a contemplar dez projetos

Por Sidney Gusman - UHQ

ProAC
Uma boa notícia para o quadrinho nacional pode ser confirmada nas próximas semanas. A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo está estudando a volta da premiação para dez projetos no ProAC - Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo. E o melhor: com a mesma verba do ano passado, R$ 40 mil por obra.
Em 2012, o programa teve a verba majorada de R$ 25 mil para R$ 40 mil por projeto contemplado. No entanto, o número de escolhidos caiu pela metade, de dez para cinco. Ou seja, na prática, o governo paulista baixou a verba total de R$ 250 mil para R$ 200 mil.
Essa nova alteração, para os projetos de 2013, seria, sem dúvida, um incentivo e tanto para os autores.
Confira a seguir os cinco projetos escolhidos no último ProAC.
Remy, com roteiro do jornalista Diogo Bercito e arte de Julia Bax.
RemyRemy
RemyRemy
Quaisqualigundum, com roteiro de Roger Cruz e arte de Davi Calil.
QuaisqualigundumQuaisqualigundumQuaisqualigundumQuaisqualigundumQuaisqualigundum
Ronda noturna, de Carlos T. Lemos, Pedro Felicio e Dalton Correa Soares (roteiro) e Alcimar Frazão, Dalton Correa Soares, Fred Fernandez e Olavo Costa (arte).
Ronda noturnaRonda noturnaRonda noturna
A vida de Jonas, de Magno Costa.
A vida de JonasA vida de Jonas
Aos cuidados de Rafaela, de Marcelo Saravá (roteiro) e Marco Oliveira (arte).
Aos cuidados de RafaelaAos cuidados de RafaelaAos cuidados de RafaelaAos cuidados de Rafaela
Para o caso de algum dos escolhidos não cumprir as normas do programa, a comissão julgadora elegeu cinco suplentes. São eles, pela ordem: O edifício do Sr. Svensen, de Benson César Di Chin; Luz Del Fuego, a rainha solar, de Laudo Ferreira; Desbravadores do Xingu, de Celso Oliveira Menezes; A cena muda, de Luli Penna; e Em busca de Leônidas, de Wanderson de Souza Caetano.
Este é o quinto ano em que o ProAC beneficia os quadrinhos. Cada projeto receberá 40 mil reais, em de dos 25 mil das edições anteriores. No entanto, o número de obras contempladas caiu de dez para cinco - o que, na prática, representou uma diminuição de 50 mil reais no valor total do programa.
Das edições anteriores, ainda há algumas obras que não foram entregues. Do ano passado, por exemplo, dos dez contemplados, só saíram Desistência do azul, de L.M. Melite, Fade Out - Suicídio sem dor, de Beto Skubs (roteiro), Rafael de Latorre (arte) e Marcelo Maiolo (crês); Se a vida fosse como a Internet, de Pablo Carranza; e Seu turno - A aventura começa, de Éder Gil.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dos quadrinhos para os livros: quando os super-heróis invadem a literatura

Superlivros!
Por Marcus Ramone - UHQOs quadrinhos são generosos na tarefa de levar para os gibis os heróis - superpoderosos ou não - nascidos nas páginas de um romance ou conto literário.
Muitos desses personagens estão até hoje, em maior ou menor nível de popularidade, protagonizando aventuras em HQs e agradecendo aos gibis o fato de continuarem resistindo à atração implacável do buraco negro do esquecimento.
Zorro, criado por Johnston McCulley, em 1919, para um conto publicado na revista All-Story WeeklyAranha, criação de Harry Steeger, em 1933; e Conan, surgido, em 1932, da imaginação do escritor Robert E. Howard, são alguns dos que devem aos quadrinhos, em grande parte, a menção de seus nomes na cultura pop atual.
E nesse rol há outras figuras não muito comentadas - e não menos importantes no cenário -, como o herói espacial Buck Rogers (1928), de Philip Francis Nowlan, e os guerreiros Solomon Kane (1928) e Kull (1929), de Robert E. Howard.
Mas é ainda maior a lista dos heróis que fizeram - e continuam fazendo - o caminho inverso, saindo dos gibis para viver nos livros de prosa as aventuras que pareciam possíveis ser vistas apenas com a ajuda de desenhos e não por meio da particular interpretação visual que a imaginação de cada leitor produz.
Superlivros!
Nos Estados Unidos, os contos e romances estrelados por super-heróis dos gibis são uma realidade consolidada, em décadas de lançamentos de livros por uma grande quantidade de editoras e que, a partir dos anos 1970, virou uma indústria tão prolífica quanto lucrativa.
Casamento feliz
Dentre tantos pioneirismos atribuídos a Flash Gordon, cabe à criação de Alex Raymond o título de primeiro herói dos quadrinhos a ganhar uma adaptação literária.
Isso aconteceu em 1936, apenas dois anos depois de a série de tiras do personagem estrear nos jornais. Flash Gordon in the Caverns of Mongo foi creditado a Raymond, mas é provável que, a exemplo de outros livros - como os da série em seis volumes lançada pela Avon Books, em 1973, assinados por ele, mas escritos, de fato, pelo romancista de ficção científica Ron Goulart -, o verdadeiro autor seja outro.

Em 1944, foi a vez do Fantasma, de Lee Falk, estrear na literatura. Lançado pela Whitman PublishingThe Son of the Phantom, escrito por Dale Robertson, foi uma adaptação da HQ Childhood of the Phantom, publicada originalmente em tiras diárias de jornal.
O Espírito-que-Anda ganhou muitas adaptações literárias nas décadas de 1970 e 1980, mas foi saindo de cena aos poucos, nos anos 1990. Depois de muito tempo fora do circuito, Fantasma voltou em 2007, numa série de contos inéditos, pela Moonstone Books.
Antes de tudo isso, em 1942, aquele que, em pouco tempo, iria se tornar o mais famoso super-herói dos quadrinhos debutou nos livros com The Adventures of Superman, de George Lowther.
Superlivros!
A publicação marcou não apenas a primeira incursão de um personagem da DC Comics na literatura, mas iniciou um casamento que, ao longo dos anos, resultou em ocasionais lideranças nas listas dos livros mais vendidos e prêmios a autores e obras - como Batman & Superman - Enemies & Allies, de Kevin J. Andersen, que, em 2010, venceu o Scribe Award, oferecido pela International Association of Media Tie-In Writers.
Nos últimos tempos, essa união tem ganhado novos contornos. Atualmente, há romancistas de variados gêneros literários - como Greg Cox, na ficção científica - que passaram a escrever livros sobre super-heróis. Assim como existem escritores que se tornaram roteiristas de quadrinhos - Stephen King (Vampiro AmericanoA Torre Negra) e Brad Meltzer (Lanterna VerdeCrise Infinita) são apenas alguns dos nomes mais proeminentes que atuam nas duas áreas.
Da mesma forma, roteiristas de HQs há muito tempo vêm se aventurando a escrever romances estrelados por esses personagens.
Por trás desse sucesso estão as duas maiores editoras de quadrinhos do mundo, que não se furtam de levar para o segmento literário - por intermédio do licenciamento de seus personagens - a acirrada disputa de mercado que travam nos quadrinhos.
DC versus Marvel
Eles são os principais super-heróis dos gibis, conhecidos mundialmente e símbolos icônicos de muitas gerações de aficionados. E pertencem às editoras Marvel e DC Comics, gigantes do segmento.
Superlivros!
Não é à toa que Superman, Batman, Homem-Aranha, X-Men e vários outros personagens das duas publicadoras monopolizam as versões literárias dos supertipos fantasiados dos quadrinhos.
Uma dessas obras se acomodaria facilmente em lugar de destaque numa hipotética lista definitiva dos melhores livros de ficção científica lançados nas últimas décadas.
The Last Day of Krypton, de Kevin J. Anderson, publicado em 2007, pelaHarper Collins, é um calhamaço de 496 páginas, em capa dura, que conta em pormenores o dia a dia do fascinante planeta de origem do Homem de Aço e os momentos derradeiros daquele mundo envolto em intrigas políticas, traições e uma iminente catástrofe.
Superman é título de uma variada gama de contos e romances de literatura. O personagem acumula uma extensa milhagem nos livros, protagonizando desde tramas originais, como Miracle Monday(Warner Books, 1981), de Elliot S. Maggin, a reinvenções de sua origem - It's Superman! (Chronicle Books, 2006), de Tom De Haven -, passando por adaptações de longas-metragens - Last Son of Krypton (1978), por Elliot S! Maggin, e Superman III (1983), de William Kotzwinkle, ambos pelaWarner Books -, além do prequel de Superman Returns (Strange VisitorLittle, Brown Young Readers, 2006), de Louise Simonson, e a novelização de episódios de Smallville, na série de oito volumes lançada pela Aspect, em 2002.
Na década de 1990, na esteira do sucesso do seriado televisivo Lois & Clark, ele estrelou uma série de adaptações de alguns episódios - que contou, dentre outros autores, com o quadrinhista Roger Stern - e dois romances originais, escritos por Michael Jan Friedman e C.J. Cherryh's, respectivamente.
Superlivros!
O Homem de Aço também esteve presente na coleção encabeçada pela Liga Justiça, lançada pela Pocket Star Books, em 2004, que tem os títulos Justice League of America: Exterminators, de Christopher Golden; Superman: The Never-Ending Battle, por Roger Stern; Wonder Woman: Mythos, escrito por Carol Lay; Batman: The Stone King, assinado por Alan Grant; Flash: Stop Motion, de Mark Schultz; e Green Lantern: Hero's Quest, por Dennis O'Neil.
Mas nenhum personagem da DC ou da Marvel viveu tantas aventuras literárias quanto o Batman.
Como exímio detetive, sem superpoderes e ambientado em um universo repleto de crimes, terror e loucura, o Cavaleiro das Trevas tem sido protagonista de uma imensa lista de livros de thriller policial e suspense.
A coleção The Further Adventures of Batman (Bantam Books), iniciada em 1989, mostrou o personagem e seus companheiros de vigilantismo de Gotham City numa série de várias edições compostas por contos, a maioria deles escrita por autores que nunca haviam criado histórias de super-heróis.
Com esses mesmos temas, pontuados por um ou outro lançamento em que Batman atua fielmente como um herói que luta contra supervilões, também foram publicados, dentre os mais destacados,The Ultimate Evil (Warner Books,1995), de Andrew Vachss, Dead White (Del Rey, 2006), por John Shirley, e Inferno (Del Rey, 2006), de Alex Irvine.
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Ele também participou da coleção DC Universe, publicada pela Grand Central Publishing, em 2006, que trouxe os livros Last Sons, por Alan Grant, com a participação do Homem de Aço, do Caçador de Marte e do "maioral" Lobo; Superman - Trial of time, do romancista e roteirista de quadrinhos Jeff Mariote; Helltown, de Dennis O'Neil, estrelado pelo Cavaleiro das Trevas; e Inheritance, por Devin Grayson, com Batman, Aquaman e Arqueiro Verde.
Pela Marvel, X-Men e Homem-Aranha lideram o ranking de incursões na literatura, com uma pequena vantagem para os mutantes.
Ainda no final dos anos 1960, quando os heróis da "Casa das Ideias" começaram a pipocar da mente de Stan Lee, Vingadores e Capitão América chegaram às páginas dos livros, em duas edições da Bantam Books.
Apesar de muitos títulos lançados durante as décadas de 1970 a 1990, os anos 2000 se tornaram um período mais efervescente para os super-heróis da Marvel, impulsionado pelas produções cinematográficas estreladas por eles - o mesmo aconteceu com a DC, cujos filmes AçoSuperman - O retorno e Batman Begins, dentre outros, foram adaptados para a literatura.
Todos os filmes de Hulk, Motoqueiro Fantasma, Homem de Ferro, X-Men e Homem-Aranha ganharam novelizações pela Del Rey. A de Blade saiu pela Black Flame. A do longa-metragem do Demolidor chegou às livrarias pela Onyx. E a Pocket Star Books lançou as de Elektra, Justiceiro e Quarteto Fantástico.
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Pocket Star Books também é responsável por uma das melhores séries de livros de super-heróis da Marvel, lançada em 2005, que apresentou títulos como X-Men: Curse of the Mutants (Victor Gischler),Spider-Man: The Darkest Hours (Jim Butcher), Fantastic Four: Doomgate(Jeffrey Lang), Wolverine: Election Day (Peter David), Spiderman and Fantastic Four: Doom's Day (Eric Fein), Daredevil: Predator's Smile(Christopher Golden) e os Supremos em The Ultimates: Against All Enemies (Alex Irvine), além de outros lançamentos.
Sagas em prosa
Algumas das grandes sagas dos quadrinhos de super-heróis não se limitaram às páginas dos gibis. Muitos desses importantes eventos também foram adaptados em prosa.
Em 1993, a Bantam Books apostou nessa ideia e lançou Superman: Doomsday & Beyond, de Louise Simonson, com ilustrações de José Luis García-López e Dan Jurgens. O romance, direcionado ao público jovem, narra a saga da morte de Superman, a partir da chegada de Apocalypse, até o confronto do Homem de Aço com o monstro alienígena e os fatos posteriores - como o funeral e o surgimento de quatro superseres reivindicando para si a verdadeira identidade do herói.
Esse também foi o conteúdo de The Death and Life of Superman (Bantam Books, 1994), por Rogern Stern. Ao contrário do outro livro sobre o mesmo tema, este abordou a trama em um estilo voltado para leitores adultos.
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Pela mesma editora, em 1994, Knightfall (A Queda do Morcego) foi adaptada por Dennis O'Neil, recontando a saga da derrocada de Batman e a substituição do homem por trás do manto do herói.
Terra de Ninguém foi outra famosa saga de Batman que virou livro. No Man's Land (Pocket Star Books, 2001), chegou com quase 500 páginas escritas por Greg Rucka, mostrando o que aconteceu a Gotham City depois dos eventos de Terremoto.
Mas essa lista de adaptações não estaria completa se os megaeventos envolvendo todo o universo de super-heróis da DC não houvessem chegado aos livros.
A primeira e grande saga da editora, Crise nas Infinitas Terras, foi lançada em livro pela iBooks, em 2005, escrita por Marv Wolfman.
Logo depois, pela Ace Books, o novelista Greg Cox - também especialista em adaptações literárias de seriados de TV - narrou em uma série de livros as sagasCrise Infinita (2006), 52 (2007), Contagem Regressiva (2009) e Crise Final (2010).
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E se ainda falta à Marvel levar seus grandes crossovers para a literatura, isso será resolvido mais cedo do que se esperava. Em junho de 2012, Guerra Civil, escrita por Stuart Moore, aportará nas livrarias dos Estados Unidos.
O livro marcará o início de uma nova coleção literária da Marvel, que adaptará os melhores arcos e sagas dos quadrinhos da editora.
Brasil
As opções são muitas e variadas. Além dos personagens Marvel e DC, há diversos heróis de outros universos editoriais que agregaram ao seu currículo a participação em livros de contos ou romances.
Juiz Dredd - em tramas originais ou na novelização do filme lançado em 1995 - Darkness, Witchblade (como em Demons, escrito por Mike Baron e lançado pela iBooks, em 2002, além de outras edições baseadas na série de TV da heroína), Spawn - que a Avon publicou em 2007, numa adaptação de Rob MacGregor para o longa-metragem da Cria do Inferno - e os super-heróis da série Rising Stars (em três volumes escritos por Arthur Byron Cover e publicado pela iBooks) são alguns deles.
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Também não podem ser esquecidos os super-heróis que jamais chegaram aos quadrinhos, mas foram neles inspirados para a criação dos personagens de Who can save us now? (Simon & Shuster, 2008), coletânea de contos escritos por vários autores, e do polêmico Hero(Hyperion Books, 2007), de Perry Moore, protagonizado por um jovem gay dotado de superpoderes.
Mas apenas uma parcela ínfima desses títulos foi publicada no Brasil.
No início da década de 1990, a Abril tentou emplacar no País a sérieThe Further Adventures of Batman, com o nome Contos de Batman. Foram somente quatro volumes, todos com menos páginas do que os da versão norte-americana. E o motivo é simples: cada edição reduziu até metade dos contos publicados nos respectivos títulos originais.
Abril também publicou, ainda nos anos 1990, uma edição de Contos do Super-Homem (The Further Adventures of Superman), por vários autores, e o romance Super-Homem - Morte e Ressurreição (Superman: Doomsday & Beyond), de Louise Simonson.
Em 2006, a Panini lançou Homem-Aranha - Ruas de FogoX-Men - Espelho NegroWolverine - Arma X eQuarteto Fantástico - Zona de Guerra. Os quatro títulos fazem parte da série publicada nos Estados Unidos pela Pocket Star Books.
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Apesar da boa qualidade das obras - tirando o péssimo tratamento que a Panini dispensou à gramática na tradução -, o projeto não vingou e os leitores adiaram a oportunidade de conferir outros títulos da coleção em português.
A grata surpresa para os fãs de literatura e quadrinhos aconteceu em 2012, quando a Mythos trouxe ao Brasil, diretamente da Itália, duas obras estreladas pelos heróis mais famosos da Sergio Bonelli Editore:Tex - A história da minha vida, escrita por Mauro Boselli, e Zagor - Os muros de Jericho, de Moreno Burattini.
O livro do caubói mais longevo dos gibis é uma "autobiografia" que não foge às características do personagem nas HQs e está à altura de qualquer bom romance de bangue-bangue.
Com uma levada mais aventuresca, embora com todos os elementos clássicos do western, o livro de Zagor - o mais super-heroico dos personagens bonellianos - também mantém o pique dos quadrinhos.
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E para quem imagina que apenas heróis dos gibis norte-americanos e italianos ganharam versões literárias no Brasil, duas heroínas clássicas provam o contrário.
Velta e Nova são as estrelas de dois livros de bolso lançados, respectivamente, em 2003 e 2005, escritos pelo próprio criador das personagens, o paraibano Emir Ribeiro. As obras adaptam as primeiras HQs da superdetetive e da androide.
Diante do vasto material publicado lá fora, as honrosas exceções de livros de heróis dos quadrinhos lançados no Brasil não minimizam o fato de que os leitores andam perdendo excelentes obras que, literalmente, não estão no gibi.
Resta esperar que as editoras brasileiras voltem a investir nesse nicho.
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