terça-feira, 30 de julho de 2013
EXPOSIÇÃO EM NOME DA ABOLIÇÃO
Exposição nos 17 anos do MAC
Uma exposição reunindo trabalhos de três artistas plásticos de linguagens bem distintas, dos quais um do século XIX, marca as comemorações pelos 17 anos do Museu de Arte Contemporânea (MAC). O vernissage, na noite de quinta-feira, 25, com show da banda Animatrio, também teve como ponto alto a inauguração da sala dedicada às histórias em quadrinhos.
A mostra permanece até 19 de agosto, reunindo 14 telas do artista plástico feirense Suzart; mais 18 obras do artista soteropolitano Rogério Géu e outras 13 de Samuca, também de Salvador.
O destaque para a produção do artista feirense Suzart, que com a mostra “Sonhos e Recôncavo” retrata nas telas crianças e mulheres nuas, jovens e idosas. “A exposição traz artistas jovens de linguagens diferentes, sendo que Suzart é mais experiente, já tendo conquistado premiações na Bienal do Recôncavo, justamente por isso se tornando o principal desta mostra”, frisou o O chefe da Divisão de Artes Plásticas e Literatura e administrador do MAC, Edson Machado.
Durante a exposição, a homenagem à produção histórica de Ângelo Agostini, um italiano que viveu no Brasil na época da escravidão e se tornou ferrenho abolicionista, enfrentando a corte com sua arte. O homenageado é considerado o pai dos quadrinhos no país.
O curador da mostra, Marcos Franco, destaca a importância do trabalho de Ângelo Agostini, não somente por ser o primeiro a criar quadrinhos no Brasil. “Além de quadrinhista, ele também era editor, jornalista, crítico de arte, xologravurista e litogravurista. Era um verdadeiro artista na essência da palavra”, frisou.
A vernissage contou com a presença do secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Jailton Batista, que ressaltou o compromisso do Governo Municipal em promover o desenvolvimento da cultura, fomentando eventos desta natureza. (Ronaldo Belo)
Fantasmagoriana e Peter Pan Vol.2
A Editora Nemo divulgou dois de seus próximos lançamentos: uma coletânea do editor Wellington Srbek e do mestre Flavio Colin, e o segundo volume do clássico Peter Pan, reinterpretado pelo quadrinhista francês Régis Loisel. Confira as sinopses:
Fantasmagoriana & Outros Contos Sombrios
De Wellington Srbek e Flavio Colin
Após criarem o já clássico Estórias Gerais, o desenhista Flavio Colin produziu para o roteirista Wellington Srbek três outras HQs. Publicadas em revistas independentes, entre 2000 e 2002, “A Companhia das Sombras”, “Admirável Novo Mundo” e“Uma noite no fim do mundo” ganham agora sua primeira edição conjunta. A terceira delas, lançada na revistaFantasmagoriana, renderia a Srbek os troféus HQMix de “Melhor Graphic Novel Nacional” e o Angelo Agostini de “Melhor Roteirista”. Tendo como tema o terror, esta coletânea de contos sombrios traz o traço de Colin em toda sua expressividade, incluindo a última HQ desenhada por ele.
Formato 22,5 x 32 cm, 48 páginas, capa cartonada, R$ 28,00.
Peter Pan – Volume 2
De Régis Loisel
A extraordinária recriação da aventura de Peter Pan, traduzida para o universo adulto por Régis Loisel, continua neste segundo volume pela Editora Nemo. Após enfrentar seus primeiros desafios na Terra do Nunca, o irreverente Peter ajudará o fauno Pane seus amigos do povo imaginário num plano para enganar o Capitão dos piratas. Mas as coisas não saem como planejado e nosso pequeno herói terá de lidar com as terríveis consequências e a responsabilidade de ser um chefe. Uma aventura bela e imperdível, sobre imaginação e crueldade, amizade e coragem.
Formato 24 x 32 cm, 120 páginas, capa dura, R$ 69,00.
A Editora Nemo, divisão do Grupo Editorial Autêntica, estreou em julho de 2011 com a proposta de reunir nomes consagrados das HQs e autores brasileiros contemporâneos. Comandada por Wellington Srbek, já trouxe trabalhos de Moebius, Enki Bilal, Hugo Pratt, entre outros.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Site transforma histórias inspiradoras em quadrinhos motivacionais
O site Zen Pencils apresenta uma proposta diferente. O cartunista australiano Gavin Aung Than transforma histórias inspiradoras em quadrinhos motivacionais, usando como base frases de pessoas famosas, como poetas, presidentes, comediantes etc. “Uso frases de qualquer pessoa que me inspira, desafia o meu modo de pensar ou me faz rir”, afirma.
O Zen Pencils foi lançado em 2012, depois que Gavin decidiu abandonar seu trabalho dedesigner gráfico para se dedicar à sua verdadeira paixão, as histórias em quadrinhos. Até o momento, ele já publicou mais de 120 HQs. As atualizações costumam ser semanais.
O site possui ainda uma seção para qualquer pessoa colaborar com frases que possam ser transformadas em quadrinhos pelo autor. Diversas histórias estão sendo traduzidas para o português e sendo publicadas pelo site Outros Quadrinhos.
Clique na imagem abaixo para ler uma das HQs de Gavin, em inglês, intitulada I Have the Right(Eu tenho o direito), sobre Malala Yousafzai, uma menina paquistanesa.
Fonte: UHQ
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Exposição sobre HQ agita a Bahia
HQ: A HISTÓRIA DAS NOSSAS HISTÓRIAS
Na manhã da última segunda-feira, 15 de julho, o público pode conferir a abertura da exposição HQ: A História das Nossas Histórias, no foyer do CAHL (Centro de Arte, Humanidades e Letras), na cidade histórica de Cachoeira, localizada no recôncavo baiano.
Com curadoria dos alunos Marcos Franco, Stephanie Barbosa, Zilda Marcelina e George Silva, a exposição traça um panorama da história do quadrinho nacional. Segundo Marcos Franco, que também é quadrinhista, a mostra tem caráter histórico e destaca a trajetória das histórias em quadrinhos nacionais, desde sua origem, no século XIX, até a contemporaneidade.
Os módulos expositivos da mostra seguem uma ordem cronológica, desde a origem dos quadrinhos nacionais, enfocando o trabalho de Angelo Agostini (autor pioneiro dos quadrinhos no país) aos gêneros ficcionais mais frutíferos. O discurso expositivo relaciona o contexto no qual cada quadrinho foi criado, apontando as características iconográficas e a identidade estilística na produção do período.
Estarão sendo expostas revistas, álbuns e reproduções de obras de mestres do quadrinho brasileiro como Nico Rosso, Flávio Colin, Primaggio Mantovi, José Lanzellotti e Jô Oliveira; e de outros grandes nomes do passado e presente, como Francisco Vilachã, Angeli, Gustavo Machado, Santiago, Laudo Ferreira Júnior, Márcio Nicolosi, Leonardo Melo, João Pinheiro, Spacca, Guilherme Caldas, Paula Mastroberti, Allan Goldman, Christie Queiroz, Carlos Ferreira, Cristina Judar e Gil Mendes.
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Tosquices em quadrinhos
|
A Editora Marca de Fantasia e a Café Espacial se unem para servir uma nova série de álbuns: Café Espacial apresenta. Como uma deliciosa xícara de histórias em quadrinhos autorais, a série é uma proposta da editora de dar destaque a autores da Café Espacial. E a estreia é com a quadrinhista gaúcha Samanta Flôor.
Formada em Arquitetura, Samanta Flôor seguiu sua paixão por ilustração e fez pós-graduação em Expressão Gráfica pela PUC-RS. A artista trabalha como ilustradora freelancer desde 2008, mas nunca deixou de criar trabalhos autorais, inicialmente sempre inspirada em seu próprio cotidiano.
A série de humor escrachado que ela mesma intitulou de Toscomics, apresenta quadrinhos para quem gosta do melhor das tosquices – ou para quem gosta de “toscos” de qualidade. São histórias em quadrinhos que misturam fatos corriqueiros do dia-a-dia quase sempre autobiográficos. Quase.
Café Espacial apresenta n. 1: Toscomics traz uma seleção dos melhores trabalhos de Samanta desde sempre. De antigos a novos, dos já conhecidos da internet aos inéditos, a publicação reúne quase que de forma cronológica os trabalhos dessa talentosa quadrinhista.
Leve e divertido, como a vida deve ser. Esse é o resultado da leitura desses quadrinhos “toscos”. Delicie-se e dê boas risadas.
O rebuliço apaixonante dos fanzines
Via Marca de Fantasia
|
O rebuliço apaixonante dos fanzines é uma adaptação da dissertação de Mestrado de Henrique Magalhães, defendida em 1990 na Escola de Comunicação e Artes da USP, São Paulo. O texto aborda a história dos fanzines desde sua origem, no final da década de 1920 nos Estados Unidos, mas estuda prioritariamente a produção brasileira, desde 1965, quando iniciou-se, até o final da década de 1980.
A história dos fanzines no Brasil começa com dois boletins editados simultaneamente em 1965, O Cobra, da I Convenção de Ficção Científica, realizada em São Paulo e Ficção, este dedicado aos quadrinhos e editado em Piracicaba por Edson Rontani. Além de definir o termo fanzine, o livro classifica esses magazines em vários gêneros, como fanzines de música, literários, de cinema, além de quadrinhos, estes merecendo uma atenção especial do autor.
Por fanzine, entende-se as publicações amadoras, sem fins lucrativos, feitos muitas vezes de forma artesanal (com colagens, impressos em mimeógrafos ou fotocópias). São editados quase sempre em pequenas tiragens e servem para a expressão livre de seus editores a respeito de qualquer arte ou hobby. No Brasil, a maioria é feita por indivíduos, que mantêm entre si um forte intercâmbio de publicações e informações, criando uma verdadeira rede de comunicação e estreitando os laços de amizades. Os fanzines servem para a crítica das publicações do mercado, para o lançamento de novos autores e para as experimentações gráficas.
Além da história dos fanzines, Henrique descreve seus momentos de esplendor e crise, até a incansável busca de perspectivas e saídas para a produção. A introdução do livro faz uma reflexão teórica sobre imprensa alternativa e as publicações reflexivas do mercado. Traz ainda informações sobre o processo de produção dos fanzines e a descrição de dois fanzines-chave para esse gênero de publicação: Quadrix, de Worney A. de Souza, e O Grupo Juvenil, fanzine de nostalgia dos quadrinhos editado por Jorge Barwinkel.
Apesar de o trabalho ter o recorte temporal até o final da década de 1980, aponta as tendências que se confirmariam no decorrer da década seguinte, como a retomada da produção e o aperfeiçoamento técnico com a disseminação da informática.
Parte desse livro foi editado em 1993 pela editora Brasiliense, na coleção Primeiros Passos, com o títuloO que é fanzine. Em 2003 a Marca de Fantasia lançou O rebuliço apaixonante dos fanzines, com o texto completo da dissertação, enriquecendo-o com ilustrações. Tanto a edição da Brasiliense quanto a da Marca de Fantasia tiveram grande acolhida do público, formado principalmente por estudantes de Comunicação Social. Esgotadas essas edições, em 2011 saiu a versão digital do livro, que agora é retomado em edição impressa, com ampla revisão e reformulação estrutural.
Ayrton Senna e Emerson Fittipaldi juntos em desenho animado
Alguns dos maiores pilotos da história da Fórmula 1 acabam de ganhar uma versão em desenho animado.
Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Alain Prost, Mika Häkkinen e outras feras do volante são os protagonistas de Tooned 50, série de animações comemorativa aos 50 anos da escuderiaMcLaren, completados neste ano.
Segundo o site Canal da Velocidade, os episódios, que narram a trajetória da McLaren, também trazem personagens criados exclusivamente para a série.
Clique aqui e confira a primeira parte de Tooned 50.
Via UHQ
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)